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  • Foto do escritorDébora Hossi

Será que Deus pode ser adorado de qualquer jeito?

Ao estudar a narrativa de Nadabe e Abiú é perceptível que Deus não pode ser glorificado por meios impróprios. Cumprir a vontade de Deus, em adoração, não é feita de forma arbitária. Nabade e Abiú, filho de Arão, tomados pela sua presunção e pelo seu orgulho, preferiram-se a si do que ao ritual estabelecido. Dons especiais tem de ser acompanhados por uma conduta fiel e santa. Para Deus, não adoramos de qualquer jeito, por muito que isso possa custar confrontar com o pecado que ainda luta por ganhar lugar na nossa nova natureza. Como diz Champlin, "Visto que Yahweh deveria ter sido glorificado mediante o serviço fiel deles, mas não o foi, então foi glorificado por meio do juízo que arredou os dois para um lado. E assim Yahweh glorificou a Si mesmo como o Santo de Israel." Deus será sempre glorificado, e se não for pela fidelidade, será pela correção que fará, mesmo que isso exponha a nossa culpa, vergonha e destrua a nossa honra.


Mas, fica a pergunta, como poderemos ser fiéis? Somente colocando a nossa vida em Jesus. Adoração sincera coloca Cristo não só no centro, mas nos pormenores mais pequenos das nossas vidas. Porque Jesus é tudo, os fins não justificam os meios da adoração. Se Jesus - somente Ele - cumpriu a lei e se fez sacrifício perfeito (Mateus 5:17, Hebreus 10:12), apenas quando o ser humano se firma completamente n'Ele, poderá apresentar adoração sincera a Deus. Dito de outro forma e na perspetiva moderna, quando Jesus não é a personagem principal das nossas vidas o que apresentamos é "fogo estranho". Por isso, precisamos da disciplina de Deus, para como diz o autor de Hebreus: "Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade." Hebreus 12:10


Assim, tendo por base o final trágico de Nabade e Abiú, que tinham um futuro de líderes promissores, outra pergunta para "Estou a adorar a Deus como Ele quer?" confronta os cristãos com outras perguntas: Apoio a minha vida no meu estatuto, dons ou ministério ou na liberdade que Jesus me deu para não me definir ou ambicionar coisas altas? Sou um "profissional" para Jesus ou um filho do Aba Pai? No final do dia alegro-me no quanto eu conheci de Deus ou quanto eu fiz de ministério? Provo da santidade de Deus ao escutar a sua voz através da Palavra, ou trabalho numa aparência de santidade no "tão bom que eu sou" no que eu faço para Jesus?

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