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  • Foto do escritorDébora Hossi

A autoridade de Jesus é uma autoridade de serviço

Ao estudar o texto de Mateus 28:16-20, apelidado de Grande Comissão, notei (como muitos já notaram também) que o versículo 18 se relaciona com o final do versículo 20 por se referir à ação de Jesus no envio dos Seus discípulos. O texto fala claramente de que na missão podemos contar com a autoridade e com a presença de Quem nos enviou. Não vamos nas nossas forças, vamos no poder que ressuscitou Jesus dos mortos. Mas há algo mais.


Ontem, no memorial service do Tim Keller, o pastor Sam Allberry pregou sobre Jesus ser a demonstração do amor de Deus, e que este grandioso Deus é um Deus que serve. Ele serve de muitas formas: curando, alimentando, ouvindo, mas o serviço toma uma proporção inigualável quando Jesus serve, morrendo na cruz para o resgate de muitos. Podemos encontrar o texto sobre o serviço de Jesus em Mateus 20:28. O contexto é a resposta ao desejo de autoridade. Jesus mostra que a sua autoridade é uma autoridade que serve. É uma autoridade que não explora, que não exige demais, mas que se sacrifica e serve.


Ainda no rescaldo do Memorial do Tim Keller, Deus me surpreende no texto áureo da missão, a Grande Comissão. Não para dizer qual é o verbo principal da missão ou uma estratégia, mas para me dizer que a autoridade de Jesus é uma autoridade de serviço. E isso faz toda a diferença quando somos enviados ao mundo. Imagine que Jesus apenas dizia que toda a autoridade lhe tinha sido dado a Ele? Não. Jesus faz questão de dizer aos Seus seguidores que essa mesma autoridade que os governa estará com eles, todos os dias, para cuidar deles. A autoridade de Jesus não é impessoal. Ela está próxima. Ela é uma autoridade que serve e cuida aqueles que estão a fazer discípulos. Oh, que bênção saber que Jesus é o Rei que serviu e continua a servir quem zela por lhe obedecer! A autoridade de Jesus é uma autoridade de serviço.

Mas se isto é real, é olhando para essa atitude de serviço, de presença, de cuidado, que fazemos discípulos. Nunca podemos ir numa arrogante autoridade, "despejando" o Evangelho. Jesus acabara de se deparar com a dúvida dentro dos seus seguidores e mesmo assim enviou todos eles e assegurou a Sua presença. Essa é a autoridade que serve! Fazemos discípulos? Sim, quando percebermos que estamos debaixo de uma autoridade que serve, e por isso vamos, servindo. Não há outra forma.

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