O que os cristãos têm a dizer sobre o Orgulho Gay?
- Débora Hossi
- 26 de jun. de 2021
- 12 min de leitura
Atualizado: 27 de jun. de 2021

Os cristãos não têm muito a dizer, mas muito a fazer: demonstrar amor.
Esta frase, na realidade, resume muito bem tudo o que vou escrever a seguir. Porém, sei que é insuficiente para esclarecer o que eu acredito que os cristãos têm a dizer sobre esta temática.
Este tema de ser desconstruído e, tijolo a tijolo precisa de ser desenvolvido na mente dos cristãos do século 21. Por isso, achei sábio começar com alguns esclarecimentos sobre o assunto, para me proteger a mim, e aqueles que tem a mesma opinião que eu.
Falar sobre orgulho gay/comunidade LGBT e cristianismo é um assunto tão recente que é quase impossível que uma única pessoa, como eu, acerte tudo sobre esta temática. Estamos a começar agora. Ainda daremos muitos erros ao tentar compreender esta comunidade. Muito provavelmente ainda ofenderemos muitas pessoas que pertencem esta comunidade. Que Deus exerça graça sobre as nossas palavras para que elas sejam agradáveis!
É perfeitamente normal encontrar outras opiniões mais ou então menos parecidas com a minha aqui pela internet. Aquilo que eu aconselho é: analisar tudo e reter o que é bom. (1 Tessalonicenses 5:21)
Tentar perceber e aproximar-se da comunidade LGBT não significa que alguém seja parte da comunidade ou seja gay. O objetivo deste artigo é justamente que pessoas hétero como eu possam estar mais conscientes do que é o orgulho gay e possamos agir com esta comunidade segundo o ensinamento bíblico.
É fundamental entender isto. Há apenas duas únicas soluções possíveis para qualquer homem ou mulher que se queiram relacionar, sejam eles homossexuais ou heterossexuais: ou celibato (optam por não se relacionar) ou então o casamento “tradicional” (homem e mulher).
Existem várias siglas para representar a comunidade LGBT. Neste artigo iremos apenas usar a sigla LGBT, apenas por uma questão de simplificação. O termo pode ser usado para falar da comunidade em si, mas também para falar de indivíduos que façam parte da mesma.
Este artigo é um resumo comentado de uma formação do ministério EQUIP.
Então, vamos a isto.
Qual é o passado entre os cristãos em Portugal e a comunidade LGBT?
Que eu tenha conhecimento, não há livros que contem a história entre os cristãos em Portugal e a comunidade LGBT. Existe partilhas de histórias que aconteceram nos Estados Unidos da América e isso pode-nos explicar um pouco o passado entre estas duas comunidades.

Historicamente, a comunidade cristã, a sua generalidade, menosprezou ou ostracizou a comunidade LGBT. Gays e lésbicas não eram bem-vindos a uma igreja, nem havia espaço para membros de comunidades cristãs manifestarem as suas dúvidas em relação à sua orientação sexual. O assunto da homossexualidade era um não-assunto dentro de portas evangélicas, e um tema veemente condenado quando a opinião dos cristãos se tornava pública.
Em relação ao ensino sobre orientação sexual, ou era inexistente, escasso ou então, na maioria, incorreto. Nas últimas décadas temos assistido a um crescente interesse sobre este assunto no meio evangélico e por isso o número de publicações também tem vindo a aumentar. Eu creio que isto é bom. O ensino bíblico será uma das maiores armas contra a homofobia.
Como será fácil de entender, a comunidade LGBT cresceu à margem do ódio da comunidade cristã, e estes dois grupos são agora vistos como antagónicos. E se a comunidade LGBT não tem obrigação de tentar uma aproximação, não é possível dizer o mesmo sobre a comunidade cristã. O Evangelho deverá alcançar a todos sem distinção, e por isso qualquer comunidade cristã tem a responsabilidade de se aproximar de todos aqueles que necessitam de ouvir o Evangelho. Não é da nossa responsabilidade escolher quem vai aceitar o Evangelho, mas é da nossa responsabilidade partilhá-lo.
“Vocês não sabem que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se enganem: aqueles que se envolvem em imoralidade sexual, adoram ídolos, cometem adultério, se entregam a práticas homossexuais, são ladrões, avarentos, bêbados, insultam as pessoas ou exploram os outros não herdarão o reino de Deus. Alguns de vocês eram assim, mas foram purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.” 1 Coríntios 6:9 – 11
Porque as comunidades cristãs têm tanta dificuldade em aproximar-se da comunidade LGBT?
Esta não é uma pergunta fácil. Existem muitas variantes para explicar o afastamento. O preconceito, o medo de ser mal interpretado, as dúvidas em relação à sua orientação sexual, o medo da associação, poderão explicar o fosso que separa cristãos de gays e lésbicas. Também sabemos que não há assim tanta abertura do lado da comunidade LGBT.

No entanto, o maior inimigo dos cristãos é, na minha opinião, a falta da proclamação do Evangelho a nós próprios. Sim, isso mesmo. Falta-nos falar mais vezes do Evangelho a nós próprios. Maior parte das vezes, olhamos para o Evangelho como um conceito abstrato que apenas é usado na nossa conversão. Isto é errado.
O Evangelho é o poder da salvação para todo aquele que acredita nele (Romanos 1:16), e salvação essa que tem que ser praticada dia após dia. Isto não quer dizer que Jesus nos vai salvando um pouco todos os dias. Quer dizer que a nossa vida cristã, toda ela, do início ao fim, é salva pelo poder do Evangelho, e nunca pelas nossas obras. Mesmo que elas sejam fruto da salvação.
A proclamação diária do Evangelho nos relembra que embora salvos por Cristo Jesus, ainda lutamos na carne contra o nosso pecado, demostrando que nunca seremos merecedores da salvação. Apenas pela graça, paciência e misericórdia de Deus (Romanos 3:21-27) temos salvação, e precisamos dela diariamente.
Então, como poderíamos nós julgar alguém que tem uma atração e/ou prática homossexual se também nós lutamos contra os nossos próprios pecados?
Tenho por certo que quando pastores, líderes, professores, cristãos pregarem o Evangelho e todas as suas implicações, diariamente, teremos um coração muito mais disponível para abraçar a comunidade LGBT. Sem o Evangelho proclamado não é possível entendermos que Deus também quer salvar a comunidade LGBT.
Os cristãos devem apoiar o Orgulho Gay?
Não creio que apoiar seja a palavra certa, no entanto não devemos ter um discurso de ódio contra esta comunidade, contra tal mês ou tal dia. Para tal, devemos entender o que a comunidade LGBT pretende com o #pridemonth ou o Orgulho Gay.
“Orgulho Gay” é o conceito segundo o qual lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e, por vezes, outros grupos tipicamente ligados à comunidade LGBT, como pessoas intersexo, devem ter orgulho de quem são e da identidade que possuem como parte de LGBT+. (definição Wikipedia).

É verdade, a palavra “Orgulho” faz alguma comichão aos nossos ouvidos, porque logo associamos que não há nada em se orgulhar na homossexualidade. Porém, o termo aqui surge como antónimo de vergonha. Esta é a explicação não só da Wikipedia, mas também por cristãos que tem esta tendência. Durante décadas, qualquer gay se sentia envergonhado pela sua orientação sexual, e isso levava a problemas, como o de aceitação pessoal e social. O orgulho gay é nada mais nada menos do que uma declaração de existência. É uma afirmação de todos os gays que eles existem e que não tem que se esconder ou escolher lugares específicos para serem como verdadeiramente são.
A sociedade e igrejas excluíram a comunidade LGBT por serem diferentes, e eles procuraram um lugar onde pudessem “ser”. Tal como qualquer outra pessoa, um gay tem a necessidade de pertencer. Embora a comunidade LGBT não ser o que nós escolheríamos, não devemos odiar porque eles encontraram o seu espaço.
O que devíamos era refletir porque as nossas igrejas locais não são o local onde gays e lésbicas podem pertencer. As igrejas devem ser os melhores lugares para qualquer pessoa, incluindo gays e lésbicas estarem, porque nós conhecemos e experimentamos o verdadeiro amor, que não tem preconceitos. As igrejas locais precisam abrir as suas portas para que qualquer pessoa possa pertencer, independente da sua orientação sexual. Esse é o poder do Evangelho.
“Pois todos vocês são filhos de Deus por meio da fé em Cristo Jesus. Todos que foram unidos com Cristo no batismo se revestiram de Cristo. Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus.”
Gálatas 3:26-28
E se um gay não quiser deixar de ser gay mesmo que eu lhe pregue a verdade do Evangelho?
Em primeiro lugar, não está provado que um gay pode deixar de ser gay. No final deste artigo vou deixar um vídeo que explica isto melhor que eu.
É claro que acredito que Deus tem poder para transformar a nossa vida, inclusive a nossa orientação sexual. No entanto, os dados empíricos nos mostram que um gay ou lésbica terão que lutar contra essa orientação durante toda a vida. Tal como qualquer outra pessoa que terá que lutar contra a orientação pecaminosa da carne. Bastantes teólogos defendem, e eu concordo, que o pecado está na prática sexual fora de um casamento designado por Deus entre homem e mulher. E isto é válido para a homossexualidade quer para a heterossexualidade. (exemplo: adultério)

Por isso, pregar a verdade do Evangelho para que um gay deixe de ser gay é redutor para aquilo que o Evangelho pode fazer. O Evangelho muda a nossa identidade, fazendo-nos ser filhos de Deus. Nós pregamos o Evangelho para que alguém se torne nova criação, não para alguém deixar de gostar do que gosta, embora que isso esteja implícito.
“Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!” 2 Coríntios 5:17
O Evangelho não é cura gay. O Evangelho é a revelação de uma nova identidade em Cristo Jesus. Qualquer pessoa que está salva pelo sacrifício de Cristo terá que mudar a sua vida velha para uma vida nova, e aí inclui-se a orientação sexual, mas também a orientação adultera, a orientação da murmuração, do roubo, e a lista continuaria por aí adiante. Esta vida velha sempre lutará para sobreviver, e é o Espírito Santo que nos encherá para que a nova vida se sobressaia e saia vitoriosa.
Como diz Lisânias Moura no seu livro “Cristão homoafetivo?”, “Claro que existe uma incoerência quando uma pessoa se diz seguidora de Jesus e vive na prática da homoafetividade. Mas o mesmo é verdade para um heterossexual corrupto e mentiroso. O problema maior não está na sexualidade, mas no coração.”
A mudança de orientação não é instantânea, e em bastantes casos poderá nunca acontecer. Mas o gay e a lésbica poderão deixar-se guiar pelo Espírito Santo e ter uma sexualidade bíblica ou então optar pelo celibato.
Em segundo lugar, é o Espírito Santo que convence do pecado, do juízo e da justiça. (João 16:8). Quando pregamos a verdade devemos dar espaço ao Espírito Santo para fazer a Sua obra (que não é a nossa obra!) num tempo, que será diferente para todos. Muitas vezes acreditamos que porque a pessoa não mudou ou rejeitou, teremos que continuar intencionalmente a pregar contra o seu pecado. Sim, devemos falar sobre este tema como qualquer outro tema. Mas não devemos ser ressabiados, não falando em mais nada. Se alguém é realmente nascido de novo, então o Espírito Santo fará o trabalho que Jesus prometeu que Ele faria.
Sobre este tema aconselho a leitura do artigo de Sam Alberry.
Como posso transformar a minha comunidade local para ser um lugar acolhedor para à comunidade LGBT?
É bom que as nossas comunidades cristãs sejam abertas para gays, lésbicas, bi e trans. Quando me perguntam o que eu acho sobre este tema, eu costumo dizer que “o lugar de gay e lésbica é na igreja porque é lá que o Evangelho está a ser pregado.”

Mas isso não é algo automático, nem acontecerá em semanas ou meses. Creio que é preciso uma mudança de cosmovisão e até da cultura eclesiástica para entender que Deus quer salvar a comunidade LGBT.
Não quer dizer que todos quererão ouvir, mas não tenho dúvidas que haverá escolhidos entre os gays e lésbicas, bi ou trans. Para todos os que cresceram na igreja e já ouviram o evangelho, para todos os que querem ouvir, e que Deus quer acrescentar ao seu Reino, temos que ser igrejas acolhedoras.
Algumas ideias que poderão ajudar nesta tarefa:
A igreja local é um lugar onde as pessoas podem assumir a sua orientação sexual.
Um dos primeiros problemas nas igrejas locais é que é muito difícil para alguém assumir que é gay. Como não há espaço para ela “ser” é frequente que encontre esse espaço fora da comunidade cristã. Assumir a sua dúvida ou a sua orientação sexual é importante porque:
- Alivia o stress sentido;
- A pessoa sente-se honesta consigo própria e com os outros;
- Pode ter relacionamentos genuínos dado que alguém a ama tal como ela é;
- Conectar-se com outros cristãos que estão a passar ou já passaram pelo mesmo e encontrar ajuda;
- Uma intimidade saudável com Deus.
Uma cultura onde um gay pode assumir a sua orientação sexual é fundamental para uma igreja acolhedora. A igreja deverá fomentar um espírito de partilha entre os seus membros, que já são amigos próximos, para que qualquer um possa falar sobre as suas dúvidas, ansiedades e problemas.
Isto cria-se através da pregação sincera do Evangelho que alcança a todos, de eliminação de piadas e sátiras sobre gays e lésbicas, não gozar com os trejeitos de alguma pessoa, por exemplo.
Uma igreja local que tem cuidado nos seus discursos e no seu falar.
Esta foi uma das últimas lições que o meu pai me ensinou. Eu tive o privilégio de ter um relacionamento muito aberto com o meu pai. Nunca me foi escondido o que eram gays ou lésbicas (eu sei o que é um gay e lésbica desde os meus 8 anos!). Um dia o meu pai repreendeu-me porque eu estava a gozar com um gay. Gozar com alguém não atraí, repele. Ele disse que ao gozar com alguém pela sua orientação sexual estava a afastar a possibilidade daquela pessoa ser quem é, e de confiar em mim se um dia quisesse falar sobre isso. Cuidado com as nossas palavras! As nossas palavras importam porque nenhuma linguagem é neutra.
“Evitem o linguajar sujo e insultante. Que todas as suas palavras sejam boas e úteis, a fim de dar ânimo àqueles que as ouvirem.” Efésios 4:29

A igreja local tem uma clara teologia de sexualidade.
Com os desafios que estamos a viver na nossa sociedade, é sábio uma igreja desenvolver a sua teologia da sexualidade. Ler e ouvir o que a Bíblia diz sobre o assunto e após isso desenvolver um quadro de valores que guiará a conduta dos membros da igreja.
Porém, esta teologia da sexualidade não deve ser “disparada” assim que se conheça um gay, ou que um gay entre pela porta da igreja. Numa primeira conversa não é boa ideia falarmos de teologia. Se alguém chega ao nosso lado o que devemos fazer é ouvir e responder com compaixão.
“Ajudem a levar os fardos uns dos outros e obedeçam, desse modo, à lei de Cristo.” Gálatas 6:2
Deixem-me dizer isto claramente: não estamos a comprometer alguma verdade bíblica se não a dissermos logo. A igreja local deve ter uma clara teologia de sexualidade, mas a sua resposta deve ser sempre em graça e em verdade. “A graça entra pela porta aberta, a verdade tem de espreitar pela janela.” Pieter Valk
Não estamos a comprometer a verdade, ouvindo primeiro com graça. Devemos cuidar e falar no tempo certo.
A igreja segue o modelo de Jesus nos Evangelhos
Algo muito interessante no ministério de Jesus, e isto é visível principalmente no episódio da mulher samaritana em João 4, é que Jesus aproximava-se das pessoas quebrando normais sociais. Aquela pessoa que nunca veríamos um fariseu ou um doutor da lei falar muito provavelmente veríamos Jesus a ir ao encontro!
Não é maravilhoso pensar que Jesus tinha mais gosto de passar tempo com “publicanos e pecadores” do que com “religiosos”? Será que este paradigma está de acordo com a nosso evangelismo de hoje? Evangelizamos e construímos igrejas com pessoas que são iguais a nós! Que oportunidades estamos a perder.

E mesmo quando olhamos para o grupo de amigos de Jesus? Homens tão disfuncionais que nenhum de nós os chamaria para servir na igreja conosco. Que “modelo” está Jesus a implementar?
Alguns creem que o modelo mais próximo é o de “Pertencer – Acreditar – Transformar”. Por exemplo, Jesus chamou Mateus, um cobrador de impostos, antes dele ser perfeito (que nunca chegamos a ser, não é verdade?). Jesus chamou um Simão (Zelote) para proclamar um Evangelho da Paz, quando ele estaria mais disposto a carregar uma arma. Só depois, através de os ensinar é que eles foram sendo transformados pelo poder do Evangelho.
Jesus chamava as pessoas, pregava ao seu coração e a sua vida, e só depois elas se tornavam “santas”.
O nosso problema atual é que não temos o problema de fazer isso com alguém que mente ou com alguém que murmura, mas temos muita dificuldade em fazer com alguém que é gay.
Para pertencer a uma comunidade alguém não tem que deixar de ser gay. Para pertencer a uma comunidade cristã apenas tem que entrar pela "porta"! Depois teremos tempo e oportunidade para pregar o Evangelho, e pela ação do Espírito Santo haverá transformação!
Uma palavra final
Para terminar, quero dizer que Jesus oferecia um estilo de vida atraente que qualquer pecado, orientação ou tradição eram reduzidos a pó. O seu chamado era tão irresistível que não haveria como olhar para trás.
Temos urgentemente de parar de dizer à comunidade LGBT o que eles não podem fazer, mas sim oferecer algo bonito e que eles podem facilmente dizer “SIM!”. É fácil amar a comunidade LGBT fora da igreja, o desafio é oferecer algo melhor a esta comunidade dentro das nossas igrejas.
As nossas posturas são reacionárias e normalmente pautadas pelo ódio. Não estamos a acrescentar bênção, nem mostrar um Evangelho atraente como foi pregado durante todo o Novo Testamento.
Não estamos a mostrar há um Cristo que é fácil de amar e de partilhar a vida diária.
Não estamos a mostrar que o nosso relacionamento com Deus é superiormente melhor do que qualquer orientação sexual, seja ela homo ou hetero.
Alguma bibliografia interessante:
"Recebemos com alegria os homossexuais que vêm aos nossos cultos - não por serem homossexuais, mas por serem humanos criados à imagem de Deus, como todos os demais. E servimos com alegria os homossexuais que são salvos pela fé em Cristo - não porque são homossexuais, mas porque tornaram-se nossos irmãos e herdeiros da mesma salvação que Jesus comprou para nós. Quando estão enfrentando lutas contra o pecado, oramos e choramos com eles - não porque eles são homossexuais, mas porque são nossos companheiros na aflição, pecadores carentes da graça de Deus como todos nós. Se eles caem no pecado, os disciplinamos amorosamente - não por serem homossexuais, mas por serem membros da igreja visível e porque este é um privilégio de todos aqueles que estão debaixo da divina aliança. E juntos, gememos angustiados por ainda habitarmos num corpo corruptível e sujeito às reminiscências do pecado, aguardando aquele glorioso Dia em que Cristo virá, e então o pecado será inteiramente removido na Nova Criação - não apenas a homossexualidade, mas TODO pecado. Enfim, nós amamos sincera e prontamente os homossexuais. O que aborrecemos, e com todo vigor, é o pecado, entre os quais se inclui a homossexualidade." Vinicius Silva Pimentel
Querida Débora
És uma mulher cristã corajosa. Agradeço este convite à reflexão, Agradeço a Deus pela vida dos teus pais,
Agradeço pela tua vida.
Que sejamos comunidades de Amor onde todos se sintam amados e onde possamos refletiro Amor de Deus.
Deus